Levantei uma sobrancelha quando ele do nada disse que ia para casa e para eu fazer o que me apetecesse - A sério? - resmunguei e atirei-lhe uma batata - Ainda bem. - revirei os olhos e levantei-me da mesa, agarrando no tabuleiro para ir deitar o lixo no caixote. Tinha sido ele a trazer-me e por isso não tinha como ir para casa mas não queria saber, ia a pé. Nem pensar em voltar a entrar naquele jipe nojento. O meu pai que lhe pagasse tudo e ele que me deixasse em paz. Comecei a sair do shopping e depois de ajeitar o meu casaco, comecei a caminhar pela rua em direção a casa.