Quarto nº3 - Roy Archer

Passei a noite toda a dormir, mas tudo pareceu apenas três segundos, estava mesmo cansado, mas nem era fisicamente, era mentalmente, precisava de ir para uma clínica de repouso, aquelas dos malucos, podia ser que cuidassem de mim. Eu brincava com isto, mas tinha a completa noção de que depois do que tinha descoberto sobre a minha mãe e o meu pai, eu não andava a bater muito bem da cabeça, e aquele nojento ainda me fazia estar com ele, a cada dia ficava pior. A culpa era do meu pai. Felizmente tinha a minha salvação na banda, esperava que não ma tirassem de mim também. Passei as mãos pelo cabelo quando acordei mesmo e fui tomar um duche, olhando depois para as horas, tinha aulas, mas não era como se fosse a alguma delas, por isso arranjei-me para sair à socapa do colégio.

Depois de ter encontrado um táxi na terra do nunca, mandei-o ir até ao colégio, dando-lhe o dinheiro mal lá chegou. Suspirei cansado, passando as mãos pelo meu cabelo e depois de conseguir passar pela segurança fui até ao meu quarto, enfiando-me debaixo das mantas depois de me despir, adormecendo num instante devido ao cansaço.

Juntei as sobrancelhas quando de repente o Roy ficou com a cara no meu decote e ri-me com o que ele disse de seguida - Eu não tenho culpa nenhuma, não te obriguei a beber. - revirei os olhos e segui-o em direção ao quarto, abrindo a porta do mesmo. Atirei-me para cima da cama do Roy e descalcei-me - Onde é que está essa garrafa? É melhor ser só eu a beber que estás a ficar mal disposto. - apoiei-me nos cotovelos para o conseguir olhar.

Descalcei-me e tirei a camisola, porque já tinha calor outra vez, quando cheguei ao meu quarto. Meti-me debaixo da cama e tirei de lá uma das garrafas de vodka, a outra ficava guardada para outro momento. - Está aqui e não vais ser só tu a beber - reclamei abrindo-a e fui para ir procurar os copos mas como já nem sabia onde os tinha guardados bebi mesmo do gargalo. - É só isto que pertendes fazer? Beber a minha garrafa?

Sentei-me assim que ele voltou de baixo da cama com uma garrafa e estiquei as mãos para ver se ele me dava a garrafa e me deixava beber um bocado - O que é que queres fazer mais? - perguntei com um sorriso enquanto o olhava - Podemos jogar um jogo. - disse com um encolher de ombros e voltei a deixar-me cair para trás na cama - Sempre torna tudo mais interessante e pode ser que deixes de ser um amuado.

Dei-lhe a garrafa e vê aquele sorriso depois de perguntar se era só isso que iamos fazer - não vou fazer sexo contigo - deitei-me no chão - tenho fome - levantei-me indo até ao meu mini frigorifico, tirando de lá um bocado de bolo que tinha roubado de casa do meu pai. Pus a fatia quase toda na boca e comi-a - que jogo? - perguntei - eu não sou nenhuma amuado, só não gosto de pessoas que não são elas próprias.

Agarrei na garrafa depois de ele ma estender e bebi um grande gole da mesma - Eu não falei em sexo. - disse com um revirar os olhos - Quem passou a noite toda a falar em sexo foste tu. - disse-lhe com um sorriso irónico porque era a verdade. Voltei a deixar-me cair na cama dele com um suspiro bastante audível - Eu só eu própria, credo és mesmo chato. - bebi mais um bocado do conteúdo da garrafa quando me sentei e olhei para ele - Não sei, um jogo interessante.

Semicerrei os olhos quando ela disse que eu é que tinha falado em sexo a noite toda. - Porque é o que tu pensas mais - arranquei-lhe a bebida das mãos, antes que ela ma bebesse toda e bebi dois grandes goles fazendo uma careta de seguida por aquilo ser tão forte. Pousei a garrafa ao meu lado e encolhi os ombros não sabendo se me conseguia levantar - tu é que percebes disso dos jogos, eu não jogo jogos com ninguém.

Revirei os olhos e dei-lhe a garrafa assim que ele a pediu - Eu nem falei disso, tu é que só falas em sexo mas depois tem de sobrar para mim. - abanei a cabeça com um revirar de olhos. Sentei-me na cama com o que ele disse e encolhi os ombros - Estás muito bêbado? - perguntei olhando-o com atenção e tirei-lhe novamente a garrafa, dando um gole na mesma - Podemos fazer um jogo sexy. E agora é a primeira vez nesta noite que estou a falar em alguma coisa próxima de sexo, mas nem cheguei ai.

Ri-me quando ela me perguntou se estava muito bebado e decidi ficar deitado no chão - queres que finja que sou um tubarão para te responder a essa pergunta? - perguntei olhando depois para ela. Fiquei a ouvi-lo atentamente, ou melhor, o mais atentamente que podia e ri-me quando falou do jogo - queres que eu faça quase sexo contigo? - perguntei e sentei-me no chão - está bem - encolhi os ombros - estou bêbado de quase das maneira. E quase sexo não é sexo - encolhi de novo os ombros e olhei-a. - Apenas tem certezas de que eu não me vou lembrar disto amanhã.

Juntei as sobrancelhas com o que ele se meteu para alia dizer e abanei a cabeça. Levantei-me da cama quando ele aceitou e fiz um ar dramático, juntamente com um suspiro - Eu já estou habituada a que nunca te lembres dos nossos momentos juntos. Eu lembro-me por nós os dois. - atirei-lhe uma almofada para a cara e fui até à minha mala, tirando os dados da mesma e atirando-lhos de seguida - O primeiro dado tem coisas para fazer, o segundo tem onde fazer. - voltei a sentar-me na cama e agarrei na garrafa - Não é sexo.

Meti a almofada atrás da minha cabeça enquanto a olhava com um sorrisinho. - Eu prefiro não me lembrar - encolhi os ombros e levantei uma sobrancelha quando me estendeu os dados - a sério que andas com isto na carteira? - fiz um careta toda estranha - depois ainda dizes que não pensas em sexo - encolhi os ombros - é quase sexo.

- Tu preferes lembrar-te mas gostas de te fazer de difícil. - disse com um meio sorriso. Encolhi os ombros com o que ele disse e sentei-me no chão do quarto do Roy, com as costas contra a cama dele - Eu trouxe isso na mala já à espera deste nosso momento de tédio sem nada para fazer. - tirei-lhe a garrada das mãos para dar mais um gole na mesma e apontei com o queixo para ele - Lança os dados ou estás com medo?

-Eu não me faço de dificil, não sou nenhuma gaja - disse com um revirar de olhos e olhei para a garrafa que agora estava na mão dela. Agarrei na mesma e coloquei-a no meio de nós - se é para jogar tem lá calminha com a garrafa - resmunguei e olhei para os dados com medo do que aquilo pudesse dar. Lancei os dados vendo num o número 3 e 5. Fui ver o que significavam e levantei as sobrancelhas quando percebi que supostamente tinha que lhe acariciar as pernas, bêbado como eu estava ainda ia fazer era outra coisa. -Eu não tenho medo - disse a Rebecca com um sorrisinho e aproveitar que estava de vestido para a provocar também um bocado, afinal também tinha direito. Olhei para as suas pernas e levei uma mão cima do seu joelho subindo cada vez mais para cima até acabar a perta para depois descer, acariciando-a como pedia enquanto olhava os seus olhos.

- És pior que uma. - disse com um meio sorriso para o provocar. Revirei os olhos quando ele me tirou a garrafa mas não resmunguei, ele tinha uma certa razão, mais valia aproveitar e não beber tudo de uma vez. Olhei para os dados depois de ele os lançar e semicerrei os olhos assim que o Roy se aproximou de mim, olhando-o desconfiada. Fiquei com a pele das pernas e dos braços toda arrepiada assim que ele pousou as mãos nas minhas pernas e acariciou as mesmas. Mordi o interior do lábio enquanto o olhava nos olhos e tentava parecer normal - É a minha vez. - disse ligeiramente mais baixo antes de me esticar para os dados e para a garrafa.

Sorri quando ela disse que era a vez dela e agarrei na garrafa primeiro, prevendo aquele movimento, levei-a à boca bebendo dois grandes goles, depois disto ia precisar de esquecer muita coisa. Voltei a dar-lhe a garrafa que já estava a mais de meio. - Força, não tenhas medo - acho que eu é que devia ter, agarrei na folha com as regras e tentei ler o que estava escrito sem conseguir ler realmente nada.

- Eu não tenho medo, tu é que pareces bastante assustado. - disse com um meio sorriso. Agarrei novamente na garrafa mas pousei a mesma no chão para conseguir lançar os dados. Ri-me quando calhou quatro nos dois dados e estiquei a minha mão para que ele me desse a dele - Só me calham coisas lindas. - já sentia a bebida a fazer algum efeito apesar de não estar bêbada, estava alegre - Vou beijar-te esses dedos sexys.

Levantei uma sobrancelha olhando para a mão dela e depois olhei para a minha fazendo uma careta quando ela disse que me ia beijar os dedos - não mos babes, não me apetece ir lavas as mãos, estou aqui bem sentado - disse com a cabeça encostada à parede enquanto a olhava, esperando que ela fizesse o que quer que estivesse a mandar.

Revirei os olhos assim que ele começou a resmungar como de costume e dei-lhe um beijo em cada dedo, afastando-me dele de seguida - Já está e não houve baba nenhuma. - voltei a agarrar na garrafa e dei um gole na mesma, pondo-a no chão antes que ele começasse a refilar de novo - É a tua vez. - disse empurrado os dados na direção do Roy com o meu pé

Fiz uma careta enquanto ela me beijava os dedos - só isto? - perguntei revirei os olhos desapontado mas logo sorri de forma malandra enquanto balançava os dados na minha mãos. Bebi um bocadinho mais da minha vodka e mandei os dandos fiz uma careta tentando perceber quantos números estavam nos dados. Quando finalmente consegui perceber o que era fiz uma careta - isto é para lamber a tua barriga? - perguntei - que nojo!

Olhei para os dados depois de ele os lançar e levantei uma sobrancelha quando percebi o que é que ele tinha de fazer. Revirei os olhos assim que se armou em menina a queixar-se - Por amor de deus até parece que não queres. - voltei a agarrar na garrafa que infelizmente já estava quase no fim e depois de beber um gole na mesma voltei a olhar para o Roy - Pareces uma menina sempre a queixar-se por tudo e nada.

Semicerrei-lhe os olhos quando ela praticamente me chamou de menina e pus-me de joelhos agarrando-lhe na parte de trás do pescoço para a fazer deitar-se. -Cala-te - resmunguei. Rasguei-lhe o vestido só para não começar com cenas - é bom que t... - calei-me quando reparei que ela não tinha mesmo e acabei por desviar o olhar ao fim de algum tempo, antes que me desse a vontade de as apalapr. Baixei-me até passei os meus lábios pela zona do estômago da sua barriga descendo depois até ao seu umbigo com a língua, rodeando-o e continuando a descer.

- É só passares a língua pela minha barriga, o que é que estás para ai a fazer? - perguntei enquanto ele me deitava e olhei para baixo assim que ele me rasgou o vestido - Estavas tão lixado se eu pensasse em reusar os meus vestidos. - resmunguei entredentes. Apoiei-me nos meus cotovelos e ri-me quando percebi que ele estava a olhar para as minhas mamas, uma vez que aquele vestido não dava com sutiã. Mordi o interior do lábio com força assim que senti a língua do Roy na minha pele e fechei os olhos à medida que ele foi descendo.

Tal como fui para baixo, voltei para cima lentamente sorrindo quando acabei - não me esqueças de me fazer lavar a boca depois disto - disse sempre com aquele sorriso, nem eu sabia porquê acho que era por estar tão bêbado que nem as minhas expressões faciais conseguia controlar. Dei-lhe os dados para as mãos e, para ver se tentava desviar o olhar das mamas dela, puxei-lhe o vestido para ver se tapava alguma coisa - é a tua vez.