Josh Adams

- Bem, eu gostei imenso duma rapariga e ela anda comigo, só para dizer às amigas que namorava com um tipo bonito, ela não gostava de mim, verdadeiramente, isso magoou-me... E depois de acontecer uma segunda vez, nunca mais confiei numa rapariga. Prefiro one night stands. Mas no teu caso, eu não me importo que passe para fifty nights stands. - disse, piscando-lhe o olho. - E tu, porque não gostas?

- O ano passado o meu irmão morreu... Eu acho que foi aí que mudei para o que sou hoje. Ele era a única pessoa que me fazia companhia. Quando ele morreu eu percebi que a vida é demasiado curta para ser levada a sério. - mostrei-lhe a tatuagem que tinha no pulso. - A partir daí comecei a viver a vida de uma maneira completamente diferente da que costumava viver. Além disso, eu já te disse que não acredito no amor.

- Eu acredito no amor... Mas cada qual tem a sua maneira de ver o mundo... - disse, suspirando.

- Talvez eu não acredite nele porque nunca senti... - disse com um encolher de ombros. - A partir do momento em que a pessoa de quem eu mais gostava morreu, os meus sentimentos pelo resto das pessoas passou a ser diferente, eu acho.

- Nunca estive numa situação sequer semelhante, portanto nem sei o que dizer... - disse, coçando o queixo. - Mas acho que um dia esse tua opinião vai mudar.

-Talvez. - disse. O tema era um pouco pesado, tentei mudar de assunto. - Esse restaurante é longe.

- Dei uma volta mais longa porque achei que ainda era cedo para almoçar... Mas já estamos a chegar.

- Querias era estar comigo durante mais algum tempo. - disse rindo-me.

- Também, não me importo, és uma boa companhia. - disse rindo-me e dando ênfase na palavra boa.

-Não perdes uma oportunidade para associar a palavra boa à minha pessoa, pois não? - perguntei com um sorriso.

- Estou apenas a elogiar-te. - disse, sorrindo-lhe.

- Eu sei. Também acho bastante piada ao teu corpo. - disse com encolher de ombros.

- É bom saber. - disse, enquanto estacionava o carro.

- Como é que se chama mesmo o restaurante? - perguntei quando sai do carro e olhei para a rua à procura do restaurante.

- Carlys! - disse animadamente. - Anda.

Spoiler:

Entrámos no carro.
- Fala-se em sobremesa ficas logo com pressa, já percebi. - disse rindo-me.

- É só porque me deixas louco, não sei porquê... - disse, ligando o carro.

-E se eu fizer isto? - disse e pus a mão por cima das calças dele no sítio onde ficava o seu membro.

Travei o carro de repente e olhei para ela.
- Ainda mais! - disse.

- Queres que pare? - disse fazendo exactamente o contrário e comecei a "massajá-lo".

- Não, claro que não. - disse levemente excitado, enquanto arrancava novamente com o carro.

- Se eu não parar tu ainda bates com o carro. - disse e olhei para ele.

- Sou um eximo condutor, worry not. - disse sorrindo.

- Então posso fazer isto? - disse olhando com um ar inocente para ele e pus a mãe dentro dos boxers dele.

Olhei de lado para ela, mas decidi não dar parte de fraco.
- É na boa. - disse descontraidamente, encolhendo os ombros.